quarta-feira, 21 de abril de 2010

Lembraças de Atlântida

Este é um relato de uma lembrança de Alred Aknaton, num tempo e num lugar conhecido como ATLÂNTIDA. Alred vivia numa pobre aldeia ...no interior do continente... Desde de que nasceu, Aknaton conheceu a grandeza da Atlântida apenas pelos relatos das pessoas da aldeia e nos últimos dias de espera - para embarque nos Navios de Fuga. Como nunca tinha ido à cidade de Ouro, não podia imaginar a grandeza das construções daquela época nem a cultura dos povos antigos.




Há 700.000 anos mais ou menos, houve o afundamento da Grande Atlântida - onde todo o continente submergiu. A Segunda Catástrofe ocorreu mais ou menos há 200.000 anos onde restaram as ilhas de Ruta e Daitia. As Américas estavam separadas e o Egito submerso.



No ano 72.025 A.C. Daitia desapareceu e Ruta se reduziu à ilha que se tornou conhecida como POSEIDONIS (VEJA ASSEMBLÉIA DA GRANDE FRATERNIDADE) PEQUENA ILHA ENTRE OS ESTADOS UNIDOS E A EUROPA . O ULTIMO E PODEROSO IMPÉRIO ATLANTE - DESCRITO POR PLATÃO, QUE AFUNDOU NO ANO DE 9.564. a.C e se encontra adormecida e incrivelmente preservada.



O que vamos descrever possivelmente ocorreu no primeiro afundamento da GRANDE ATLÂNTIDA .



AQUELA ERA uma manhã, como todas as manhãs de primavera na Atlântida. O perfume das flores amarelas e o barulho das águas que desciam a montanha, acompanhavam uma canção de uma menina(vamos chama-la de Brisa). Como era bom ouvir suas músicas cantaroladas e poder sentir doce da flor amarela na trança do seu cabelo.



Mas era um dia especial. Um sábio do Alto Conselho viria falar ao povo das profecias que todos comentavam. Muitos ansiavam por ouvi-lo, pois era sabido, mesmo por nós mais jovens, que o tempo da profecia estava próximo, mas ninguém esperava nada tão próximo.



A Reunião surpreendera a todos.



Segundo as palavras do Sacerdote, o povo deveria deixar a Atlântida, nos próximos 10 anos e até lá todos os preparativos poderiam ser feitos com calma.



O CONSELHO DOS DOZE estava dividido.



A maioria concordava em comunicar aos seus distritos a mensagem das profecias e o entendimento dos Anciãos; todavia, não estavam convencidos da sua eminência ou da veracidade dos fatos. Apenas o Grande Comandante,sua Família e pessoas mais sábias do Norte e do Sul, acreditavam nas palavras do Sacerdote.



Para que se compreenda melhor aquela época, a Atlântida estava em plena decadência de poder, cultura e construções. Não existia mais aquele contato expresso com a Grande Irmandade de Seres Iluminados.



Os anos se passavam....e poucos se prepararam para partir.



O velho sacerdote vendo a lentidão do povo resolveu ele mesmo pregar em todos os distritos - o que era uma tarefa gigante.



O fato é que depois de longas viagens pelo país, ninguém mais ouviu falar dele.



Alred se lembra daquela manhã... No cais havia um intenso movimento de naus - grandes barcos de suprimentos. Alred estava com outros jovens num pequeno barco de remo, trazendo provisões do Norte para os que partiriam - o primeiro grupo. Tão logo entrou na baía, Alred avistou as fortalezas de pedra, castelos residenciais cercadas por muralhas, feitas por gigantes e por alta tecnologia extraterrestre. ALRED observava as construções fantásticas e sua imaginação crescia por tentar entender como tudo aquilo havia sido construído. Como era bonito!... Os imensos telhados cercados de flores amarelas perfumadas e os imensos mosaicos nas paredes eram espetaculares. A arquitetura era fascinante por causa dos edifícios maciços e de proporções gigantescas. Construiam-se as casas separadas umas das outras, havendo um pátio central, no meio do qual havia uma fonte. Os Templos com suas salas imensas (maiores do que as do Egito), tinham neste período de decadência, o culto cerimonial das imagens que ficava a cargos dos sacerdotes. Também havia o culto do Sol e os grandes terraços que serviam como observatórios (Culto do Sol e do Fogo onde se usava um Grande Emblema chamado de DISCO SOLAR - Informações dos Mestres Ascensionados afirmam que no Lago Titicaca se encontra um desses Discos Solares sob a proteção de Meru).



Ao lado cruzou um outro pequeno barco de suprimentos dirigido por um homem do Sul, que acenava alegremente para nosso grupo pela hora da partida, falando a língua tolteca ( que permaneceu quase pura, muito tempo depois e foi usada no México e no Peru, levada pelos sobreviventes). Possivelmente, este homem de pele vermelha iria com sua família neste grupo. Seus cabelos pretos e olhos verdes diferiam do povo do Norte que era ruivo e geralmente de olhos azuis.



"Como havia mudado nosso povo!"- pensava Alred. As crianças não eram mais sadias...eram menores. Já haviam muitos mestiços. Muitos estrangeiros tido tido filhos ou tinham trazidos mulheres para a Atlântida.



Alred pensava como teria sido sua vida ali...: Teria feito cursos de transmutação alquímica que eram muito freqüentados ou participado dos cursos de desenvolvimento das faculdades psíquicas e aprenderia a usar a energia. Por outro lado, tantas coisas já tinha aprendido naqueles dias. Sobre o cruzamento das plantas, como no caso do trigo – que cruzado com as ervas produzia aveia e outros cereais. Também vira tantos animais estranhos como grandes gatos e outros como estranhos camelos.



O TEMPO PASSAVA RÁPIDO.



OS PREPARATIVOS DA PARTIDA estavam na sua conclusão para os que se colocaram a serviço do Grande Comandante. Numa noite de Lua Cheia, ao redor de uma fogueira, comentava-se as visões e os sonhos do futuro para aquela terra imensa.



"Um jovem muito alto, cabelos ondulados, com um manto azul e um símbolo dourado lhe apareceu apontando para o Norte. Atrás dele, ela viu gnomos e animais daquela floresta". Ao ouvirem a narrativa da moça, todos concordaram que o tempo das mudanças estava próximo, já que a descrição da moça sobre o rapaz trazia aos anciãos a lembrança do convívio com os Mestres da Irmandade Estelar, que eram eternamente muito jovens.



ASSIM, o primeiro grupo se dirigiu para o Norte.



O segundo grupo, meses depois, para um local desconhecido - assim disseram a Alred.



E, dessa forma, grupos familiares abandonavam a Terra da Atlântida por todos os lados, em meio a diversos impedimentos e obstáculos de toda ordem - o que dificultava muito a saída rápida. Entre estes problemas estava a confusão gerada por aqueles que não queriam sair - por não acreditarem ou porque queriam se apossar das terras abandonadas e das riquezas materiais que seriam deixadas.



O POVO SE DIVIDIRA à medida que se aproximava a possível data das transformações e muito ódio surgiu de todos os lados entre grupos de seitas diversas que surgiram no país. Havia um medo assustador no ar - uma sensação de desastre iminente ou como se algo ruim fosse realmente acontecer.



O Grande Comandante visitou todas as grandes cidades próximas e aldeias mais distantes. Nestas últimas até os animais tinham já abandonado as florestas. A inquietude entre as pessoas já havia chegado nos reinos animais e vegetais. No último ano, como que uma praga e doenças estranhas tinham atacado as plantações e destruído grandes colheitas. Terras férteis tinham se tornado pântanos e gases fétidos saiam por debaixo de pedras. Não se viam mais as abelhas, os cervos, os antílopes.



Nos velhos caminhos que conduziam à Antiga Pirâmide, que havia caído, fendas enormes impediam a caminhada dos iniciados. No decorrer de mais um ano, houve sinais, agitação dos elementais, terremotos, invasões de água em vários lugares. Animais estranhos surgiam das cavernas e mesmo nos animais e pássaros da região, comportamentos estranhos eram observados, como invadirem a cidade e fazerem ninhos em lugares diferentes dos normais.



Pequenas pragas começavam a aparecer na Atlântida.



Naquele mês iria sair o ULTIMO BARCO dos que resolveram abandonar o país.



O povo que resolveu ficar estava um tanto apavorado, mas estava gostando de tomar o poder tão logo O Grande Comandante saísse, já que poderiam se apropriar de toda tecnologia - que todos sabiam que existia dentro do Castelo e que havia sido usada pelos antigos quando havia intercâmbio com os extraterrestres. Esta tecnologia, depois que os Extraterrestres se foram, ficou sob a guarda dos Comandantes ou Imperadores que velavam pela segurança daqueles objetos de guerra e de transporte.



Alred estaria neste último Barco.



A vida na Atlântida continuava.



Os vendavais, as erupções vulcânicas e toda uma série de avisos confirmavam a PROFECIA e a sua realidade. Os frutos - que eram a alimentação básica - estavam perdidos na última colheita, por causa de pragas, mas mesmo assim, uma grande parte da população resolveu ficar.



NO ÚLTIMO BARCO DE PESSOAS MAIS SIMPLES, PARTIU ALRED COM SUA FAMILIA. A CAMINHO DO DESCONHECIDO. VIA-SE QUE A TRAVESSIA AO SUL SERIA MUITO DIFÍCIL. PEQUENOS TREMORES JÁ SE SENTIAm E GIGANTESCAS ONDAS AMEAÇAVAM A EMBARCAÇÃO. DIAS SE PASSARAM E OS COMENTÁRIOS NOS BARCOS MAIS ÁGEIS QUE OS ULTRAPASSAVAM JÁ FALAVAM DO AFUNDAMENTO DAS TERRAS DO LESTE QUE LIGAVA A ATLÂNTIDA AO CONTINENTE EUROPEU. NA MENTE DE ALRED UMA CIVILIZAÇÃO QUE ELE MAL CONHECEU FICARA PARA TRÁS.



A PROFECIA SE CUMPRIA UM POUCO DEPOIS DOS 10 ANOS FALADOS. O QUE TERIA ACONTECIDO COM AQUELA MENINA DAS FLORES AMARELAS? - PENSAVA ALRED.



POSSIVELMENTE, OS QUE FICARAM TERIAM TOMADO O PODER E CHEGADO AO TESOURO DOS ANCESTRAIS.



DESDE CRIANÇA ALRED OUVIA FALAR DESSES TESOUROS. SERIAM IMENSAS MÁQUINAS DE VOAR E LEVANTAR E DERRETER GRANDES PEDRAS E OUTRAS MARAVIILHAS EM OBRAS DE ARTE E CULTURA - REGISTROS SOBRE A FUNDAÇÃO DA CIDADE PELOS HOMENS CELESTES. TUDO O QUE ALRED VIU NAQUELES ÚLTIMOS DIAS NA CIDADE ERA



REALMENTE MARAVILHOSO. PORÉM, TUDO FICARA PARA TRÁS.



NAQUELA ÉPOCA, MUITOS DOS ATLANTES QUE ESTAVAM NO BARCO AINDA POSSUIAM DONS EXTRAORDINÁRIOS DE VIDÊNCIA. ELES DIZIAM QUE A TORMENTA JÁ SE ABATIA SOBRE A GRANDE CIDADE E QUE TODAS AS TERRAS DO LESTE E DO OESTE JÁ TINHAM AFUNDADO. PASSARAM-SE OS DIAS E CERTA MANHÃ, QUANDO OS ALIMENTOS JÁ ESTAVAM ESCASSOS, UMA VISÃO DE UM ANCIÃO INFORMAVA A TODOS QUE UMA AÇÃO MACIÇA DAS FORÇAS DA NATUREZA DESABARA SOBRE TODA A ATLÂNTIDA.



DIZIAM OS VIDENTES QUE POUCOS ANTES DA CATÁSTROFES FOI VISTA EM VÁRIOS LUGARES A PRESENÇA DOS SERES CELESTES, DE LUZES E MÁQUINAS VOADORAS RECOLHENDO PESSOAS, CRIANÇAS E ANIMAIS EM VÁRIOS PONTOS. DIZIAM OS VIDENTES QUE UMA GRANDE ESTRELA TINHA VINDO BUSCAR O GRANDE COMANDANTE, SUA FAMILIA E OUTRO GRANDE NÚMERO DE INICIADOS QUE TINHAM TRABALHADO PELA FUGA DOS ATLANTES .



TAMBÉM - O QUE SURPREENDEU A TODOS FOI O RELATO DE QUE UMA GRANDE PEDRA TERIA CAÍDO NA REGIÃO SUL, DESTRUINDO GRANDE PARTE DE PEQUENAS CIDADES.



AO NORTE, ONDE MORAVA ALRED, AINDA POUCO SE SABIA, POIS OS VIDENTES ESTAVAM EXTREMAMENTE CHOCADOS COM TUDO AQUILO. PASSARAM-SE DIAS E PARTE DAQUELE GRUPO MORREU DURANTE A VIAGEM POR FALTA DE ALIMENTOS E POR NÃO ESTAREM PREPARADOS PARA O GRANDE ESFORÇO DE UMA VIAGEM PELO MAR. ALRED, NOS ÚLTIMOS DIAS NO MAR, FICOU GRAVEMENTE FEBRIL. NA SUA MENTE, ENTRE LEMBRANÇAS CONFUSAS E O BRAMIDO DAS ONDAS NOS CASCOS DA FRÁGIL EMBARCAÇÃO, VINHA A LEMBRANÇA DA VOZ E DO ROSTO DAQUELA MENINA DE CABELOS COMPRIDOS... E DAS PEQUENAS FLORES AMARELAS PRESAS NOS CABELOS PARTIDOS AO MEIO. O BARCO DE ALRED ENFIM APORTOU ONDE SÃO HOJE TERRAS DA AMÉRICA DO SUL. A CHEGADA NA NOVA TERRA É UMA LEMBRANÇA MUITO VAGA NA MENTE DE ALRED. A FRAQUEZA DEBILITOU O RAPAZ QUE LEVOU MUITO TEMPO PARA SE RECUPERAR. NA SUA LEMBRANÇA ESTÃO AS CAVERNAS, SUA PRIMEIRAS HABITAÇÕES NA CHEGADA E OS DESENHOS QUE FAZIAM NAS PEDRAS - LEMBRANÇAS E BRINCADEIRAS.



VAGAROSAMENTE, UMA NOVA COLONIA SE FORMOU. ERA UMA NOVA CHANCE DE VIDA EM OUTRO LUGAR - MAS SERIA UM COMEÇO RUDE E DIFÍCIL. OS MAIS VELHOS AINDA TRAZIAM OS CONHECIMENTOS DAS CONSTRUÇÕES EM PEDRA. PORÉM, NO GRUPO DE ALRED, QUASE TODOS ERAM ALDEÕES E DE POUCO CONHECIMENTO CULTURAL. AS ESTÓRIAS DA CIDADE PERDIDA FORAM SENDO CONTADAS PARA OS NOVOS FILHOS E FILHAS DAS NOVAS GERAÇÕES PELOS MAIS VELHOS COM A INTERPRETAÇÃO E O CONHECIMENTO DE CADA UM. AS CAVERNAS DOS ANTIGOS ATLANTES NA AMERICA DO SUL E NOS ANDES, PRINCIPALMENTE NA FLORESTA AMAZÔNICA, FORAM POSTERIORMENTE REFORMADAS E HABITADAS POR VIKINGS (MAS ISSO É OUTRO ASSUNTO, QUE VAMOS CONTAR EM BREVE).



NESTA ENCARNAÇÃO,EM OUTRO CORPO E OUTRA VIDA , ALRED TINHA POR DIVERSAS VEZES ESCRITO E PENSADO:

''ONDE ANDA VOCÊ, BRISA? MEUS OUVIDOS, CORAÇÃO E ALMA, NOVAMENTE TE PROCURAM E TE ESPERAM. A CANÇÃO DA MINHA INFÂNCIA...E DA MINHA LEMBRANÇA...MENINA BONITA






                                                                 

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